Case de sucesso: solução 8x mais durável para grande cimenteira de Sergipe

Em 2007, uma das unidades da maior cimenteira do Brasil, localizada no estado de Sergipe, sofria com recorrentes paradas em sua operação, ocasionadas por problemas na correia transportadora fornecida por um outro fabricante, responsável pelo transporte de material da mina para o pátio de homogeneização.

Com baixa durabilidade proveniente de rasgos e perfurações recorrentes, qualquer indício de dano levava a paradas para conserto, naturalmente mais demoradas, em decorrência dos cabos de aço. Devido à quantidade de emendas, o custo com manutenção era elevado e a operação ficava muito tempo interrompida. Aumentar a espessura da correia havia sido a única solução proposta até então. Entretanto, isso levaria à necessidade de trocar o conjunto de acionamento por motores mais potentes, que têm valor de aquisição maior e gastariam mais energia, elevando bastante os custos da operação.

“Nossa proposta foi trocar a correia de cabo de aço por uma correia de lona PN (Poliéster-Nylon) fabricada pela Mercúrio”, conta o então Gerente Dalton Hubert Clermont, atual Diretor Técnico da Mercúrio. Esta solução apresenta operação facilitada e suporta operações mais brutas. Em última instância, no caso de reparos serem necessários, a correia de lona PN tem manutenção mais acessível tanto financeira quanto tecnicamente. Para aumentar a segurança da operação, a Mercúrio ofereceu cinco anos de garantia e uma solução sob medida para o cliente, com cálculos para determinar o contrapeso necessário para evitar problemas de alongamento e a cobertura da correia passou de 6 mm para 8 mm. O sobrepeso da cobertura foi compensado pela redução do peso da carcaça, pois a lona pesa menos que o aço. Assim, os mesmos motores continuaram a serem usados.

O resultado final foi extremamente positivo: a correia de lona PN da Mercúrio operou por quase nove anos, contra um ano de operação da correia de cabo de aço do antigo fabricante. Uma economia de cerca de R$ 5,8 milhões, sem contar a eliminação dos prejuízos à operação decorrente de paradas não programadas.